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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Quando a Alma se Aquieta

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; 
sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra...”
Sl 46.10,11




A inquietude e o desassossego são marcas da nossa geração. As pessoas vivem atormentadas por muitos temores e perturbadas por muitas tragédias. É bem verdade que há momentos de calamidade, quando a terra se transtorna, as águas tumultuam, os montes se estremecem, as nações bramam e os reinos se abalam. As guerras encarniçadas com suas armas de morte e seus carros invasores enchem a terra de pavor. Nessas horas, nossa alma se enche de medo e nosso coração de ansiedade.

O que fazer? A única saída é voltarmo-nos para o Senhor e aquietar nossa alma, sabendo que ele é Deus. Ele põe um ponto final na guerra. Quebra o arco, despedaça a lança e queima os carros no fogo. Ele é o Senhor dos Exércitos, o Deus da aliança. Está conosco e por isso não precisamos temer. Ele é o nosso refúgio e fortaleza. A quietude da alma na tempestade é um ato de fé. E fé não é fruto da meditação transcendental.

Fé não é sugestionamento psicológico, truque religioso nem mecanismo místico. Fé não é confissão positiva nem assentimento intelectual. Fé é confiança inabalável em Deus, o Todo-poderoso criador e sustentador da vida. Fé é reconhecer que, embora sejamos fracos, podemos nos agasalhar debaixo das asas de Deus e saber que a tempestade com seus horrores vai passar.


Senhor, tu és o meu pastor, ao teu lado encontro cuidado e amor. Contigo tenho força e coragem para andar por onde for. Muito obrigado pela tua presença. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

A História, Nossa Pedagoga

“Ouvimos, ó Deus, com os próprios ouvidos; nossos pais 
nos têm contado o que outrora fizeste, em seus dias.” 
Sl 44.1




A história é nossa pedagoga ou nossa coveira. Aprendemos com ela, ou repetiremos os erros cometidos no passado. Os pais têm o compromisso de ensinar à geração presente os feitos de Deus no passado. Um povo sem memória é um povo sem futuro. Firmamos nossas raízes no passado para termos estabilidade no presente e esperança no futuro. Quando olhamos pelas lentes do retrovisor temos a garantia de que o mesmo Deus que fez maravilhas ontem, faz coisas extraordinárias hoje e fará prodígios colossais amanhã.

Porque Deus não muda não precisamos ter medo do futuro, pois ele é Deus de eternidade a eternidade. Deus está no futuro como esteve no passado. Porque ele fez maravilhas ontem, fará maravilhas hoje. Porque foi fiel ontem, será fiel hoje. Porque cuidou de nossos pais ontem, cuida de nós hoje e cuidará dos nossos filhos amanhã. Conhecer os feitos de Deus na história é encher o tanque do nosso coração de esperança e robustecer nossa fé para a jornada da vida.

Somos sustentados pelos braços onipotentes daquele que era, que é, e que há de vir. Nosso compromisso é contar às vindouras gerações os grandes feitos de Deus para que o conheçam e vivam para sua glória. As obras de Deus no passado alimentam a fé hoje e avivam a esperança para o amanhã.


Maravilhoso Deus, às vezes meu coração pecador está mais pendido ao rancor. Mas, quando me lembro do teu amor por mim, sou motivado a perdoar. Graças te dou! Em nome de Jesus. Amém.

 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Deus no Banco dos Réus

“Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários 
me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está?” 
Sl 42.10



Muitos homens insolentes, besuntados de orgulho, arrogantemente colocam Deus no banco dos réus. Quando os filhos de Coré escreveram este salmo estavam encurralados por circunstâncias medonhas e adversários cruéis. A providência era carrancuda. Os inimigos eram muitos. Os perigos ameaçadores. O livramento parecia impossível. Para agravar a situação, os adversários ainda os insultavam com uma pergunta perturbadora: Onde está o seu Deus? Por que ele não age? Por que não vem em seu socorro?

Esta é a pergunta que os ímpios ainda fazem para nos acuar? Onde está Deus num mundo onde prevalece a mentira, a falsidade, a injustiça, a violência, a opressão, a maldade, a promiscuidade e a falência dos valores morais? Se Deus existe, por que ele não se manifesta? Se ele é Todo-poderoso por que não prevalece contra essa torrente de maldade que assola a humanidade?

Se ele é amor, por que permite que os justos sofram? O salmista responde a essas afrontas afirmando que sua alma tem sede de Deus (v 1), que Deus é seu auxílio (v 5), que Deus é misericordioso (v 8), que Deus é sua rocha (v 9), que Deus é digno de seu louvor (v 11). Os ímpios que escapam dos tribunais da terra terão de comparecer perante o tribunal de Deus, onde serão julgados retamente.
Bendito Deus, transforma meus vales áridos em mananciais. Fortalece-me a fim de que eu não esmoreça no meio dos desertos da minha vida. Revigora-me a alma! Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

Anelos da Alma

“A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; 
quando irei e me verei perante a face de Deus?” 
Sl 42.2




Deus colocou a eternidade em nosso coração. As coisas terrenas e temporais não nos satisfazem. Temos anseio por aquilo que é eterno. Nossa alma anseia por Deus. Ele é a fonte das águas vivas. O salmista contempla a corça campesina correndo sôfrega e arquejante em busca de água, quando avista ao longe as fontes que jorram. Não suporta mais a sede implacável. Então, chega e bebe a largos sorvos e renova, assim, as suas forças.

O escritor sagrado contempla esse quadro comovente, lembra-se de Deus e exclama: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Sl 42.1). É nesse contexto que ele diz: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo...”. Oh, a maior necessidade da nossa vida não é de coisas, é de Deus! O maior anseio da nossa alma não é pelos prazeres deste mundo, mas por Deus! O maior prazer da nossa vida não está nas iguarias dos banquetes do mundo, está em Deus!

Só Deus satisfaz a nossa alma. Só Deus mata essa sede dura que nos atinge. Só Deus para aplacar esse desejo da alma. Nenhuma outra fonte pode nos dessedentar. Nenhum prazer pode nos satisfazer. Só em Deus nossa alma descansa segura. Só em Deus nosso coração se aquieta. Só Deus é a fonte da vida e só nele encontramos plenitude de vida e paz.


Deus de toda a consolação, eu não quero desperdiçar meus sofrimentos com murmurações sem fim. Dá-me forças para interpretar cada dor à luz de tua Palavra. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Amor Traduzido em Obras

“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; 
o Senhor o livra no dia do mal”
Sl 41.1




James Hunter, em seu livro “O Monge e o Executivo” diz que você não é o que fala, mas o que faz. O mundo está farto de palavras de amor e vazio de atitudes que demonstram amor. Não basta amar apenas de palavras. Ter belos discursos, mas nenhuma ação; abundantes palavras, mas obras escassas. Não é feliz aquele que cobre o necessitado de esperanças vazias e de promessas mirabolantes, mas aquele que acode ao necessitado.

Jesus foi enfático em ensinar: “Mais bem-aventurado é dar do que receber”. O amor precisa ser traduzido em ação. O necessitado precisa ser assistido. Precisamos dar pão ao faminto, água ao sedento, roupa ao nu, abrigo ao sem teto. Precisamos visitar o enfermo e acolher o desamparado. Cuidar dos órfãos e das viúvas é evidência de uma religião verdadeira. Aqueles que assim procedem são bem-aventurados na vida. E mais, recebem a promessa do livramento de Deus no dia mal.

Felicidade e livramento são as características dos misericordiosos. Eles têm alegria interior e livramento exterior. Têm a alegria e a proteção de Deus. Então, quando chegar o temido dia mal, dia de sombras e escuridão, dor e aflição, choro e dolorosas perdas, Deus se levantará para livrá-los. Não é feliz o que acumula com avareza, mas aquele que distribui com generosidade.

Senhor Deus, nem a morte é capaz de me separar de ti. Minha vida é uma peregrinação para o meu lar definitivo, ao lado do 
meu salvador, por toda eternidade. Em nome de Jesus. Amém.

Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -

O Cuidado Divino

“Eu sou pobre e necessitado, 
porém o Senhor cuida de mim...” 
Sl 40.17




Nenhum homem, por mais rico e saudável que seja, é autossuficiente. Temos necessidades que não podemos suprir. Temos lacunas em nossa vida que não podemos preencher. Fazemos coro com Davi e reconhecemos que também somos pobres e necessitados. Não podemos ficar de pé escorados em nosso próprio bordão. Não temos poder para preservar nossa vida. Não produzimos o oxigênio que rega nossos pulmões.

Não temos capacidade de evitar que bactérias e vírus mortais nos atinjam. Somos totalmente dependentes, vulneráveis e necessitados. Porém, a despeito de sermos pobres, temos a convicção de que Deus cuida de nós. Ele é o nosso criador e provedor. Deus é o nosso Salvador, protetor e galardoador. É a fonte de todo bem. Nele vivemos, nos movemos e existimos. Quando a crise nos mostra sua carranca, Deus sai em nossa defesa, pois é o nosso amparo.

Quando os inimigos nos oprimem e nos cercam por todos os lados, Deus desnuda o seu braço onipotente e luta as nossas batalhas, pois é o nosso libertador. Embora sejamos pobres e necessitados, temos socorro certo e seguro. Com Deus ao nosso lado, somos fortes. Com Deus segurando a nossa mão, caminhamos em segurança rumo à glória. Com Deus como nosso defensor, somos mais do que vencedores. Deus é o nosso suficiente provedor.

Pai, a felicidade que o mundo oferece é apenas uma triste miragem, visto que não há felicidade à parte de ti. Só em teus braços há paz e alegria sem fim. Em nome de Jesus. Amém.

Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Música que Agrada a Deus

“E me pôs nos lábios um novo cântico, 
um hino de louvor ao nosso Deus...”
Sl 40.3




A música, com seus diversos gêneros, é uma dádiva de Deus à humanidade. É arte sublime, ciência encantadora, inspiração para a alma, deleite para o coração, tônico para a mente. Há quatro verdades no texto acima. Primeira, a origem da música. A música que agrada a Deus procede do próprio Deus: “E me pôs nos lábios...”. Essa música não brota da terra, vem do céu; não é inspiração humana, mas dádiva divina.

Segunda, a natureza da música: O texto fala de “... um novo cântico”. Não é novo de edição, mas de natureza. Embora velha, torna-se sempre nova, viva e deleitosa para a alma. Sua mensagem é sempre atual, oportuna e poderosa. Terceira, o propósito da música. Vem de Deus e volta para Deus: “... um hino de louvor ao nosso Deus”. Não é música para entreter os homens, mas agradar a Deus. Não objetiva agradar o gosto dos ouvintes, mas adorar a Deus, a razão da nossa vida.

Quarta, o resultado da música. A música que vem de Deus e volta para Deus também impacta os homens: “... muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor”. Agrada a Deus e toca o coração dos homens. Chega aos céus e vai aos confins da terra. Alcança os ouvidos de Deus e os corações dos homens. Atinge o propósito da adoração a Deus e da evangelização dos pecadores.

Senhor todo poderoso, eu confio em ti e creio que ao teu lado sou capaz de caminhar pelos vales mais sombrios da minha vida. Louvado tu és pelo teu amor. Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -

Coloque sua Confiança em Deus

“Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará.” 
Sl 39.6




A transitoriedade da vida é uma realidade inegável. Viemos do pó, somos pó e voltaremos ao pó. A morte chega a todos indiscriminadamente, ricos e pobres, grandes e pequenos, velhos e crianças. Não há maior insensatez do que o homem confiar em sua força e em seus bens. O vigor dos nossos braços é frágil demais e o poder das riquezas insuficiente demais para nos dar segurança. A vida do homem é como uma neblina que se dissipa.

É tão efêmera como uma nuvem que surge no horizonte e logo se desvanece. É tênue como uma flor que floresce e murcha. Não é prudente confiar na instabilidade da vida, pois o homem passa como uma sombra. Suas inquietações são inúteis, sua ansiedade uma consumada tolice. A ansiedade em vez de ser nossa aliada na busca de nossos sonhos é nossa adversária. Consome nossas forças, drena nossas energias e estrangula nossas emoções.

Viver desesperado, correndo atrás de coisas que não trouxemos para este mundo nem dele poderemos levar não é uma atitude sábia. Não há caminhão de mudança em enterro nem gaveta em caixão. Os tesouros deste mundo aqui ficarão. Não poderão nos auxiliar na travessia do rio rumo à eternidade. Portanto, nossa confiança precisa estar em Deus. Somente ele pode ser nosso refúgio e amparo, agora e para sempre.

Deus Pai, em Cristo tenho acesso ao trono da tua graça. Por meio dele há reconciliação contigo. Com ele eu caminho em harmonia. Pois ele é a minha paz! Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Deus, o Terapeuta da Alma

“Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos,
 e a minha ansiedade não te é oculta.”
Sl 38.9




Desejos não cumpridos geram ansiedade e a ansiedade é uma estranguladora da alma. A ansiedade tira o oxigênio, sufoca. Há pessoas com o coração entupido de preocupações. O nosso coração é uma fonte de onde jorram muitos desejos. Borbulham desse poço uma torrente de anelos profundos. Davi, inundado pelas torrentes de seus muitos desejos, corre para o divã de Deus e despeja seu coração. Abre as comportas de sua alma.

Destranca todos os arquivos secretos do seu coração e põe para fora todos os seus desejos. A ansiedade, com seus terrores e tormentos, alojada nos lugares mais sombrios da alma, é trazida à luz e exposta diante de Deus. Davi faz de Deus seu psicólogo. Corre para a presença do Altíssimo como seu terapeuta. Não guarda em arquivos secretos seus desejos nem empurra para debaixo do tapete os sentimentos que emanam do seu interior.

Põe tudo sobre a mesa. Confessa cada pecado. Expõe cada ferida. Não deixa nada escondido. Não encobre nenhuma transgressão. Traz tudo para a luz da verdade e busca em Deus a cura, a libertação e o perdão. Embora Davi estivesse enfrentando inimigos por fora e temores por dentro, encontrou em Deus, seu confidente, a assepsia para a sua alma, a faxina para sua mente e a cura para suas memórias.


Eterno Deus, andei desesperadamente à procura de sentido para existir. Porém, agora sei que Jesus é a resposta que me faltava. Ele é a razão da minha vida! Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -



Deus, o Amparo do Justo

“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.” 
Sl 37.25




Davi não é mais um jovem pastor, mas um rei veterano. As cãs cobrem de branco a cumieira de sua cabeça. Mas, à medida que caminha rumo à velhice, sua percepção espiritual fica mais aguçada. Seu testemunho é eloquente. Dois testemunhos são dados. Primeiro, o justo é amparado por Deus. Davi abre os arquivos do passado e não encontra sequer um exemplo que pudesse enfraquecer a confiança do justo. Deus hipotecou sua honra quando nos deu suas promessas.

Deus é o próprio avalista de suas palavras. O justo passa por lutas e tribulações, mas não por desamparo. O justo enfrenta caminhada difícil, mas tem a promessa de uma chegada certa. Segundo, a descendência do justo é próspera. Davi nunca viu a descendência do justo mendigando o pão. Na casa do justo há prosperidade e riqueza (Sl 112.3). O justo, além de ter para si, ainda “distribui e dá aos pobres” (Sl 112.9).

Sua descendência não mendiga o pão, mas dá pão ao que tem fome. Aqueles que honram a Deus são prósperos, pois trabalham com dignidade, vivem com disciplina, economizam com consciência e investem com sabedoria. Na casa do justo há prosperidade e riqueza. No coração do justo há altruísmo e generosidade. Nas mãos do justo há ricos atos de bondade. No caminho do justo há recompensas eternas.

Senhor Deus, aceito o convite feito por Jesus a mim. Confesso que ele é meu Senhor e Salvador, o único capaz de dar-me abundante felicidade e paz genuína. Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -


Deus Merece Confiança

“Entrega o teu caminho ao Senhor, 
confia nele, e o mais ele fará.”
Sl 37.5


Nós somos agitados demais, inquietos demais, desassossegados demais. Queremos ter tudo sob o nosso controle. Tolamente pensamos que podemos governar nosso próprio destino. É mais fácil vivermos agitados, tentando controlar as circunstâncias, do que descasarmos na providência divina. No texto acima, há duas ordens e uma promessa. A primeira ordem é: “Entrega o teu caminho ao Senhor”. Não temos força nem sabedoria para governar nossa própria vida nem para fazer as melhores escolhas.

Precisamos entregar nossa vida, nossa família, nossos sonhos e nosso futuro nas mãos de Deus. Ele tem o melhor para nós. Seus planos são mais elevados do que os nossos. Sua vontade é boa, agradável e perfeita. A segunda ordem é: “... confia nele”. Entregar sem confiar produz mais ansiedade. Deus é plenamente confiável. Ele não é homem para mentir. Não muda nunca. É sempre fiel e verdadeiro. Nenhuma de suas palavras cai por terra. Em todas as promessas temos sua plena confirmação.

A promessa é clara: “... e o mais ele fará”. O mesmo Deus que nos ordena a entregar nossos cuidados a ele e a confiar nele, agora nos garante que fará por nós todas as coisas. Não precisamos viver ansiosos quanto ao nosso futuro. Nosso trabalho é descansar nele.

Senhor amado, meu desejo é ser transformado por ti. Não quero viver de aparências. Dedico toda a minha vida a ti e disponho-me 
a te amar sobre todas as coisas. Em nome de Jesus. Amém.

Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Deus, Nosso Maior Prazer

“Agrada-te do Senhor, 
e ele satisfará os desejos do teu coração.” 
Sl 37.4




De todas as dádivas de Deus, a melhor é ele mesmo. O abençoador é melhor do que suas bênçãos, o doador é melhor do que suas dádivas. Poderíamos ter todas as bênçãos, mas sem o Deus das bênçãos ficaríamos vazios e insatisfeitos. Deus é insubstituível, indispensável, infinitamente necessário. Nossa alma não encontra pouso seguro noutro ninho. Nosso coração não tem outro refúgio. Duas verdades são destacadas.

A primeira é uma ordem clara: “Agrada-te do Senhor”. Deus é o deleite da nossa vida. É mais necessário do que o oxigênio que respiramos, a água que bebemos e o pão que nos nutre. Deus é o sumo bem, o doador e a melhor das dádivas. Devemos, portanto, amá-lo e honrá-lo com o nosso viver. Glorificar a Deus é o fim principal da nossa existência. A segunda verdade é uma promessa segura: “... e ele satisfará os desejos do teu coração”. A satisfação do coração é a consequência imediata de nos agradarmos de Deus.

Quando honramos a Deus, ele nos honra. Quando buscamos a Deus, ele satisfaz o nosso coração. Quanto mais glorificamos a Deus, mais deleite ele tem em nós e mais prazer nós temos nele. Desejar que Deus satisfaça os desejos do nosso coração sem nos agradarmos dele é inverter o processo e laborar em erro. Deus, e não nós, é o centro de todas as coisas.

Grandioso Deus, sei que de ti vem o meu socorro. Não há a quem eu possa recorrer, senão a ti somente, meu Pai! Restaura, pois, a minha sorte para a tua glória. Em nome de Jesus. Amém.

Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Deus, o Manancial da Vida

“Pois em ti está o manancial da vida; 
na tua luz, vemos a luz.”
Sl 36.9




Manancial é uma fonte que jorra água cristalina e saudável, abastecendo, irrigando e saciando. Manancial é uma fonte que dá vida e satisfaz. Num mundo de tantas fontes rotas, tantos prazeres efêmeros e tantas diversões frívolas, Davi apresenta Deus como o manancial da vida. Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio para nos dar vida e vida em abundância. Ele mesmo disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”.

As fontes das falsas religiões não retêm as águas. As fontes das filosofias têm suas águas poluídas. As fontes dos prazeres desta vida não jorram água suficiente para satisfazer a alma. As fontes das riquezas deste mundo não dessedentam o coração. Só existe uma fonte capaz de saciar nossa alma, dessedentar nosso coração e satisfazer nossa vida. Essa fonte é Jesus. Fora dele não há paz.

Sem ele ninguém conhece plenitude de alegria. Somente nele nossa alma encontra repouso e descanso. Todas as outras fontes são cisternas rachadas que não retêm a água. Jesus é a fonte da vida. Na sua luz vemos a luz. Na sua presença tem plenitude de alegria. Da sua destra fluem delícias perpetuamente. Se você está aflito, cansado e exausto, venha a Jesus e beba dessa fonte!


Pai celeste, arranca qualquer raiz de amargura do meu coração. Quero fazer de tudo para ter paz com as pessoas que me cercam. Porém, necessito de tua ajuda. Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -


O Elixir da Longa Vida

“Quem é o homem que ama a vida e quer 
longevidade para ver o bem?” 
Sl 34.12




A expectativa de vida aumentou no mundo inteiro. Estamos vivendo mais, com mais saúde, graças ao avanço da medicina e às conquistas da ciência. Embora, a ciência ofereça à nossa geração maior expectativa de vida, não consegue oferecer uma vida melhor. Como viver mais e com qualidade? O Salmo 34 oferece alguns princípios. Primeiro, uma vida longa e feliz não é fruto apenas daquilo que colocamos para dentro, mas, sobretudo, daquilo que colocamos para fora: “Refreia a tua língua do mal e os teus lábios de falarem dolosamente” (v 13). Refrear a língua do mal é o melhor elixir da vida.

Segundo, a vida longa e feliz é fruto tanto daquilo que deixamos de fazer, como daquilo que fazemos: “Aparta-te do mal e pratica o que é bom...” (v 14a). Não basta deixar de fazer o mal; é preciso fazer o bem. Não basta deixar os atalhos do erro; é preciso andar na estrada do bem.

Terceiro, a vida longa e feliz é resultado de dedicação e esforço na busca da paz: “... procura a paz e empenha-te por alcançá-la” (v 14b). Viver numa arena de conflitos, com o coração magoado produz ansiedade. Se a ansiedade é um parasita que adoece o corpo, sufoca o espírito e apressa a morte, a paz de espírito é um remédio divino que traz cura para o corpo e plenitude de vida para a alma.

Senhor Deus, a certeza de tua presença comigo traz-me paz e segurança em toda e qualquer situação. Sou muitíssimo grato, pois tua companhia me alegra a alma. Em nome de Jesus. Amém.


Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O Criador Onipotente

“Os céus por sua palavra se fizeram, e, 
pelo sopro de sua boca, o exército deles.”
Sl 33.6



O universo não é infinito. A infinitude é um atributo exclusivo de Deus. É sabido, porém, que o universo é majestoso tanto em seu colossal tamanho como em sua complexidade. Qual é a origem do universo? Para os evolucionistas o universo é fruto de uma geração espontânea. Outros dizem que o universo é resultado de uma megaexplosão. Há aqueles que pregam que o universo surgiu de uma evolução de bilhões e bilhões de anos. O universo tem em torno de noventa e dois bilhões de anos-luz de diâmetro.

Demorar-se-ia noventa e dois bilhões de anos, numa velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, para ir de uma extremidade à outra do universo. Teria o universo, com toda essa complexidade, sido fruto do acaso? Sabemos que o universo é composto de matéria e energia. Sabemos, ainda, que o universo é governado por leis. Matéria e energia não criam leis.

Logo, alguém fora do universo criou esses leis, uma vez que leis não criam a si mesmas. Só nos resta uma alternativa plausível: o universo foi criado. O rei Davi, há cerca de três mil anos, fez uma declaração estupenda: O universo foi feito por Deus! Diz a Palavra: “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hb 11.3).


Deus conosco, agradeço-te muito, pois tu estás sempre ao nosso lado, independentemente de onde estejamos. Tu prometeste que estarias junto a nós todos os dias. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 
 

Pecado Confessado Está Perdoado

“…confessarei… as minhas transgressões; 
e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” 
Sl 32.5




O sucesso pode ser sua maior ameaça. Enquanto Davi fugia de seu sogro, escondendo-se por cavernas e desertos, lutava por sua família. Porém, depois que se tornou rei, afrouxou a vigilância espiritual e acabou adulterando com Bate-Seba, a mulher de Urias, homem de confiança de seu exército. Mandou matar Urias e casou-se com Bate-Seba. Isso, porém, foi mau aos olhos do Senhor.

Enquanto escondeu esse pecado, Davi definhou. Não havia mais paz em seu coração. As lágrimas eram seu alimento. Os gemidos pungentes brotavam de sua alma aflita. Seus ossos ardiam. Seu coração disparava numa agitação sem fim. A mão de Deus pesava sobre ele, de dia e de noite. O pecado é assim: um carrasco cruel, uma prisão insalubre, uma tortura insuportável. Até que Davi foi confrontado e reconheceu seu pecado. Caiu em si, confessou o seu pecado e espremeu todo o pus da ferida.

O resultado foi o pleno perdão de Deus, o alívio da culpa e a absolvição da condenação. Não viva como prisioneiro do pecado. Confesse-o, deixe-o e receba o bendito perdão de Deus. Pecado escondido é tormento constante; pecado confessado é alívio garantido. A palavra de Deus diz: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).


Senhor Deus, aprendi que a verdadeira paz é fruto de um relacionamento contigo por intermédio de teu Filho. Somente nele há plena paz entre ti e mim. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

O Pecado Não Compensa

“Gasta-se a minha vida na tristeza, e os meus anos, em gemidos; debilita-se a minha força, por causa da minha iniquidade.”
Sl 31.10



Se as pessoas conhecessem as consequências do pecado, jamais trabalhariam para promover sua causa. Se as pessoas soubessem quantas desgraças o pecado produz, jamais se renderiam à sua sedução. O pecado é o pior dos males. É pior do que a solidão, a doença e a morte. Os males da vida, por mais graves, não podem nos privar da comunhão com Deus, mas o pecado ergue um muro de separação entre nós e Deus. O pecado é a causa de todos os males. Seu salário é a morte.

Davi confessou que a tristeza que se apegou a ele foi resultado de sua iniquidade. Os gemidos que estrangulavam sua alma e a fraqueza que drenava suas forças eram causados pelo pecado. E a dor que sentia em seus ossos, procedia do pecado. O pecado atinge a razão, a emoção e a vontade. O pecado afeta sua saúde física e emocional. Enfia seus tentáculos em seu corpo e em seu espírito. O pecado é um fanfarrão. Promete o que não pode dar. Faz propaganda enganosa.

Promete alegria, mas paga com tristeza. Promete liberdade, mas escraviza. Promete vida, mas mata. O pecado não compensa. É uma isca letal. É um anzol de morte. Aqueles que se encantam com seu glamour, perecem. Aqueles que se fartam de suas iguarias, morrem. Aqueles que permanecem em suas garras, jamais escapam de tormento eterno.


Bondoso Deus, a tua palavra sempre me fortalece. É bálsamo do céu que cura as minhas feridas causadas pela ansiedade e falta 
de confiança em ti. Louvado sejas. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

Alegria em Lugar de Pranto

“Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria...”
Sl 30.11,12



 
Os servos de Deus também choram. Passam por vales escuros. Mergulham em cavernas sombrias. Enfrentam mares revoltos. A vida se desenrola num cenário hostil. Aqui não é o céu nem o nosso lar. Lidamos com circunstâncias adversas e sentimentos turbulentos. Aqui enfrentamos ameaças que vêm de fora e pressões que brotam de dentro. Somos acuados por muitos inimigos e ameaçados por muitos perigos.

Nessas horas, sentimo-nos tristes, abatidos, achatados debaixo do rolo compressor da angústia. As lágrimas grossas molham nosso rosto e inundam nossa alma. Um manto de cinza nos cobre da cabeça aos pés. Morrem em nossos lábios os vivas de júbilo. Nossos recursos acabam e nossas forças entram em colapso. Mas é exatamente quando nos sentimos totalmente desprovidos de forças que Deus irrompe em nossa história e faz uma poderosa mudança.

Converte nosso pranto em folguedo e nos cinge com vestes de alegria. Levanta nosso espírito abatido e nos inspira a cantar louvores até mesmo nas noites escuras. Essa mudança não procede da meditação transcendental, mas vem daquele é que transcendente, o Deus Todo-poderoso. Essa mudança não é operada pelo homem, mas por Deus. Não procede da terra, mas desce do céu. Não vem da psicologia de autoajuda, mas emana da ajuda do alto.


Pai, há noites que são intermináveis. Há dias em que o sol demora a romper, pois não consigo dormir em paz. Preciso confiar mais em ti. Aumenta a minha fé. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Primeiro o Choro, Depois a Alegria

“... Ao anoitecer, pode vir o choro, 
mas a alegria vem pela manhã.”
Sl 30.5



O homem nasce chorando, tempera suas alegrias com lágrimas e fecha as cortinas da vida em meio ao pranto. O choro, porém, é o prelúdio da alegria, da mesma forma que a noite escura antecede a manhã radiosa. A alegria não apenas sucede as lágrimas, mas, também, é mais abundante do que as lágrimas. O choro amargo pode vir à noite. Às vezes vem, outras vezes não. Há noites tenebrosas, quando nossos olhos ficam marejados de lágrimas e nosso corpo treme sob o chicote do sofrimento.

Porém, mesmo nessas noites escuras da alma, a alegria dissipa a escuridão do sofrimento quando o sol, como um noivo garboso, sai de seu aposento e saúda a terra do pico das montanhas. É Deus quem converte nosso pranto em alegria e transforma o cenário cinzento da angústia num palco iluminado de arrebatadora alegria. É Deus quem enxuga nossas lágrimas e põe um cântico de louvor em nossos lábios.

É Deus quem tira as cinzas da tristeza e coloca sobre nós as vestes de louvor. Não marchamos rumo à tristeza inconsolável, mas rumamos na direção de uma alegria indizível e cheia de glória. Mesmo que agora estejamos pisando um deserto tórrido e crivado de espinhos, caminharemos, sem dor na alma, sem lágrimas nos olhos e sem pesar no coração, pelas ruas de ouro da Nova Jerusalém.


Senhor Deus, eu tenho vivido muito atribulado. Sinto-me sem forças e ânimo para viver. Estou precisando de paz verdadeira e sei que só tu podes me oferecer. Em nome de Jesus. Amém.
 
Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -
 

A Graça da Palavra

“O que me consola na minha angústia é isto: 
que a tua palavra me vivifica.”
 Sl 119.50




A angústia não é uma patologia e sim um sentimento existencial. Angústia não é um sentimento independente. É gerada por fatores externos e internos. Cada pessoa sente a angústia de um jeito e com uma intensidade ímpar. O senso comum define angústia como: “aperto no peito”. A angústia aperta o nosso peito, rouba a nossa paz e adoece a nossa alma. Os seus efeitos são devastadores.

Ela desagrega o equilíbrio de nosso espírito e dilacera a esperança da nossa alma. Enquanto a angústia provoca tudo isso, a palavra de Deus cria efeitos contrários. A palavra do Senhor gera vida em nossa alma, consolo em nosso coração e desata as amarras do nosso ser. A Palavra de Deus é o tônico para o nosso coração e o refrigério para a alma aflita.

Por isso, além de ler, é importante também examinar a palavra. Aquele que lê, ouve e guarda a palavra, recebe consolo para o dia da tribulação. A palavra vivifica o morto, restaura o desfalecido, fortalece o fraco, rejuvenesce a esperança e traz alento ao espírito abatido. É pela palavra que sabemos que nada pode separar-nos do amor de Deus.


Senhor, a tua Palavra é poderosa para transformar, libertar, restaurar, confrontar, vivificar, entre tantas outras coisas. 
Por isso que amo a tua Palavra! Em nome de Jesus. Amém.
 
Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -